Festival Folclórico de Alenquer resgata as apresentações de Zé Matuto e Matutando no sábado, 26

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Uma efervescente onda de cultura e tradição está prestes a tomar conta da cidade de Alenquer no próximo sábado, 26 de agosto. O município se prepara para resgatar sua mais rica manifestação cultural local, o Festival Folclórico Alenquerense, com um elenco de apresentações imperdíveis que prometem cativar os corações dos moradores e visitantes.

O evento contará com performances de alto nível de duas icônicas trupes: Zé Matuto e Matutando, que trarão à tona toda a sua sinergia cultural, tradições e encantos.

Para elevar ainda mais o brilho desse resgate cultural, a Prefeitura de Alenquer está trazendo diretamente de Belém um verdadeiro ícone da música paraense: Pinduca, o Rei do Carimbó, que promete agitar o público com sua música envolvente e ritmos contagiantes.

As raízes folclóricas desses grupos remontam aos anos 80, quando a comunidade alenquerense, especialmente dos bairros Luanda e Aningal, uniu-se para dar vida a essas expressões culturais únicas. Após um período de pausa, durante o qual esses movimentos permaneceram adormecidos no inconsciente da população, a Prefeitura de Alenquer, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, está prestes a revitalizar essa tradição.

Uma das características mais marcantes do Festival Folclórico Alenquerense era o formato de competição entre grupos, o qual será retomado este ano, relembrando os tempos áureos da festividade. O Grupo Folclórico Zé Matuto, que teve suas origens como a “Quadrilha Maluca da Luanda”, conquistou seu primeiro título em 1989, quando rivalizou com o grupo Matutando em Férias. Este evento histórico ocorria no Clube Xeque Mate e marcou o início de uma jornada de celebração cultural.

Com suas cores vermelho e branco, em homenagem ao Internacional Atlético Clube do bairro, o Grupo Folclórico Zé Matuto acumula quatro títulos ao longo de sua trajetória e adota uma majestosa águia como seu símbolo icônico.

Por sua vez, o Grupo Matutando, criado em 1988 por jovens do bairro Aningal, conquistou seu primeiro título em 1994, em um evento realizado na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Além de suas cores originais, azul e branco, o grupo incorporou a cor verde em sua indumentária como um reflexo de seu compromisso com as questões ambientais da Amazônia. A arara azul, símbolo do grupo, personifica a conscientização sobre a extinção dessa espécie.

À medida que Alenquer se prepara para este renascimento cultural, os corações estão cheios de expectativa e empolgação. O Festival Folclórico Alenquerense promete não apenas reacender antigas tradições, mas também unir a comunidade em uma celebração de herança e diversidade que perdurará por gerações. O palco está montado, as tradições estão vivas e os artistas estão prontos para encantar, fazer dançar e celebrar a rica cultura de Alenquer.

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