Cinco casos suspeitos de varíola dos macacos são monitorados em Santarém

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Cinco casos suspeitos de varíola do macaco estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), de Santarém, no oeste do Pará. Os pacientes, três mulheres e dois homens, com idade entre 18 e 36 anos, estão em isolamento domiciliar e com quadro de saúde estável. Amostras dos exames foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), onde estão em análise. Com isso, são seis o total de casos suspeitos da monkeypox no município. O primeiro caso suspeito registrado foi de um professor de 36 anos com histórico de viagem pelo Rio e São Paulo. Ele cumpre isolamento de 14 dias.

Segundo a Semsa, três dos pacientes foram atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h, um buscou ajuda na Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima da sua residência e o último caso foi identificado no Hospital Regional, um paciente que faz tratamento no local, mas natural de outra cidade.

Com o objetivo de fortalecer as medidas de prevenção à varíola do macaco, o Núcleo Técnico de Vigilância em Saúde (NTVS), elaborou um Plano de Contenção para atender e monitorar os pacientes suspeitos e para repassar informações à população comportamento e medidas de prevenção.

Segundo o Plano, o primeiro atendimento deve ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs): avaliação, aconselhamento e a assistência médica. Se o paciente for classificado como caso suspeito, a vigilância epidemiológica irá investigar e enviar para análise do Lacen as amostras dos exames.

A equipe de saúde da UBS perto da casa do paciente vai ficar responsável por monitorar e acompanhar a evolução do quadro clínico, além de assegurar que ele cumpra o isolamento domiciliar.

A taxa de letalidade da doença é de apenas  1%. Por isso, a internação hospitalar só ocorre com pacientes pertencentes a algum grupo de risco, com comorbidades, que apresente agravo dos sintomas, e moradores de rua para que possam cumprir o isolamento.

Casos suspeitos 

O indivíduo, de qualquer idade, que apresentar erupção cutânea aguda, “bolhas”, em qualquer parte do corpo (incluindo a região genital), associada ou não a febre.

Apresentar um ou mais dos seguintes vínculos epidemiológicos:

– Ter tido contato com casos confirmados ou suspeito de Monkeypox;

– Histórico de viagem ou contato com pessoas que tenham viajado para fora do município.

– Relação íntima com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas.

Transmissão

A varíola do macaco pode ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas.

 

Há também o risco de contaminação pela utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos contaminados e/ou contato com animais infectados pelo vírus.

Sintomas
Os principais sintomas observados nos indivíduos infectados são febre, dor de cabeça, dores nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, lesões na pele, que começam no rosto e se espalham pelo corpo, atingindo principalmente as mãos e os pés.

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente é confirmado pelo exame PCR (reação em cadeia da polimerase). A OMS estabeleceu diagnóstico confirmatório com base no teste de amplificação de ácido nucleico (NAAT), usando reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real ou convencional.

Tratamento

Não existem tratamentos específicos para a infecção pelo vírus da Monkeypox. A recomendação atual é que o tratamento da doença seja baseado em medidas de suporte visando aliviar sintomas e prevenir as sequelas. É importante cuidar da erupção deixando-a secar ou cobrindo-a com um curativo úmido para proteger a área, se necessário. Deve-se orientar o paciente a evitar tocar nas feridas, na boca e nos olhos.

Fonte – O EstadoNet

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