Em resposta à grave crise hídrica que assola o município de Curuá, situado no oeste do Pará, o prefeito Givanildo Picanço Marinho, conhecido como Gica, emitiu um decreto de “Situação de Emergência” nas Regiões Ribeirinhas, que compreendem as áreas dos Rios I e Il, conforme registrado no Formulário de Informações do Desastre (Fide). O pronunciamento oficial ocorreu na última sexta-feira, 13 de outubro.
O decreto concede autorização para a mobilização de todos os órgãos municipais, que atuarão sob a coordenação da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Curuá. O foco das ações será a resposta ao desastre e a subsequente reconstrução das áreas afetadas. Além disso, o documento permite a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação de recursos, com o propósito de reforçar as iniciativas de resposta ao desastre, tudo isso coordenado pela Defesa Civil municipal.
Um dos principais motivos apontados na justificativa do decreto é a escassez de água potável nas comunidades impactadas pela seca. A falta de acesso viável via fluvial, impossibilitando a locomoção dos moradores de uma comunidade para outra, também é citada como um fator preponderante. Esses desafios têm gerado prejuízos significativos nos âmbitos social, econômico e humano, levando à necessidade urgente da declaração de estado de emergência.
Inicialmente, o decreto estabelece um prazo de 90 dias para as medidas emergenciais, porém, há a possibilidade de prorrogação por mais 90 dias, totalizando 180 dias, dependendo da evolução da situação e das necessidades da população afetada.
A administração municipal, por meio da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, está agora mobilizando esforços para implementar ações imediatas visando mitigar os impactos da crise hídrica e garantir o suporte necessário à população local. A convocação de voluntários e a colaboração da comunidade são fundamentais nesse momento desafiador.
A situação crítica em Curuá demanda uma resposta coordenada e eficaz, não apenas para lidar com as consequências imediatas da crise hídrica, mas também para estabelecer medidas sustentáveis visando a prevenção de eventos similares no futuro. A solidariedade e a cooperação de todos os setores da sociedade são essenciais para superar esse desafio e garantir o bem-estar da população curuaense.
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