Órgãos públicos e sociedade civil de Juruti discutem Projeto de Dragagem no rio Amazonas

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Na última segunda-feira (04), aconteceu uma reunião pública, no auditório da Escola Zelinda de Souza Guimarães em Juruti com o Ministério Público do Pará (MPPA), Prefeitura de Juruti, Câmara de vereadores, sociedade civil e comunitários para tratar sobre o Projeto de Dragagem no rio Amazonas, que será realizado próximo à Ilha Maracassu em Juruti, pela Mineradora Alcoa.

Após uma reunião de quase 10 horas, a empresa e os comunitários da Santa Luzia, São José do Recreio, Vera Cruz, Bom Jesus, Santa Cruz, Santa Rita, São Sebastião, Santana, Conceição, Maracassu, Chimango, Irateua e Igarapé do Salé chegaram a um acordo comum para garantir os diretos das comunidades que serão impactadas com a dragagem.

As propostas acordadas foram registradas em Ata e incluem as seguintes propostas: 1°) a distribuição de oito galões de água por semana, para cada família, durante 2 meses para as comunidades que não tem microssistema de abastecimento de água;

2º) Indenização 1,5 salário por mês durante 3 meses para quem pratica a pesca;

3°) Transporte para as comunidades durante 2 meses;

4°) Compensações sociais por comunidade a serem discutidas pelo comitê gestor;

5°) montagem de equipe técnica pós-dragagem para analisar o fluxo do rio.

A draga que irá operar a atividade é do tipo Hoopper que irá sugar o excesso de terra/areia que está acumulado em uma parte e levar para outra parte, dentro do próprio rio.

A Secretária de Meio Ambiente, Nayme Lopes garantiu durante a reunião que irá disponibilizar uma equipe técnica especializada contratada pela Semma, para avaliar os impactos ambientais causados pela dragagem, além da equipe disponibilizada pela Alcoa, para garantir que os comunitários tenham mais segurança nos dados e que possam ter seus direitos assegurados.

Fonte: Ascom – PMJ

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