Bebê pode estar vivo. Família da jovem assassinada grávida em Manaus questiona o desaparecimento do bebê

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Após a prisão de Gil Romero Batista, e prestar depoimento ao delegado Victor Cohen, da Polícia Civil de Óbidos, levanta questionamentos sobre a possibilidade de o bebê da vítima ter sobrevivido após o assassinato brutal. Gil Romero Batista, de 41 anos, foi preso sob acusação de matar a jovem Débora Alves da Silva, de 18 anos, que estava grávida de 8 meses. As circunstâncias macabras em torno desse caso estão causando indignação e tristeza na comunidade local.

Após o primeiro depoimento de Gil Romero Batista, o delegado Victor Cohen, da Polícia Civil de Óbidos, se manifestou sobre o caso durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (9). Romero confessou ter assassinado a jovem e alegou que contou com a colaboração de outras duas pessoas, cujos nomes não serão divulgados para preservar o andamento das investigações.

Débora Alves da Silva, grávida de 8 meses, foi encontrada asfixiada e com parte de seu corpo queimado dentro de um camburão abandonado nas imediações de uma usina abandonada no Jardim Mauá, na Zona Leste de Manaus.

Gil Romero Batista, identificado como o principal suspeito e pai da criança que a vítima esperava, foi preso na noite de terça-feira (8) na comunidade de Apolinário, município de Curuá.

O depoimento do suspeito revelou que ele estava acompanhado por dois indivíduos durante o crime. José Nilson Bezerra, conhecido como ‘Nego’, também foi preso por sua participação no assassinato e por ajudar a ocultar o corpo da vítima. A Polícia Civil apontou que a jovem teria saído para encontrar o assassino a fim de obter dinheiro para adquirir um berço para seu bebê.

Uma das questões mais angustiantes deste caso diz respeito ao paradeiro do bebê que Débora carregava em seu ventre. Três laudos iniciais do Instituto Médico Legal (IML) não detectaram o feto em seu corpo. A mãe da vítima, Paula Christina da Silva, expressou sua esperança de que o bebê tenha sido retirado vivo antes do assassinato. Ela acredita que seu neto esteja vivo e espera por respostas definitivas.

Enquanto a polícia continua as investigações, a população de Manaus é unânime em sua consternação por essa tragédia e aguarda ansiosamente por mais informações sobre o destino do bebê. O caso levanta questões sobre a crueldade humana e a busca por justiça em meio a uma história terrível que comove a todos.

Gil Romero Batista, o principal suspeito, foi transferido para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) em Manaus, após ter sido preso no município de Curuá, no Pará. A multidão de pessoas revoltadas que se reuniu fora do hospital onde ele realizou o exame de corpo de delito na cidade de Óbidos, mostra a intensidade da comoção pública diante dessa tragédia. O desenrolar das investigações e a busca pelo bebê desaparecido são agora as prioridades das autoridades e da sociedade manauara.

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