De acordo com infectologistas como Alexandre Naime Barbosa, professor e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o momento não é de desespero, mas de grande preocupação com a alta dos novos casos de Covid-19 em todo o país.
Pelo sim, pelo não, Alexandre recomenda que os estados reavaliem a questão do uso de máscaras, um recurso dos mais importantes na prevenção aos ataques do coronavírus e que não foi nenhum pouco respeitado durante o acirrado processo eleitoral de 2022, quando os políticos, em busca de votos, abusaram das aglomerações.
Os casos aumentam no Brasil da mesma forma como evoluem e voltam a incomodar nos Estados Unidos, na Europa e na China, forçando os especialistas a especularem sobre a possibilidade da 5ª dose vacinal. Médicos brasileiros ainda não abraçaram a premência, mas afirmam que a campanha nacional pela 3ª e a 4ª dose deve ser intensificada, chamando a atenção de milhares de cidadãos em falta quanto as coberturas vacinais.
As coberturas para a 3ª injeção de reforço no País são de 48,9% e, para a 4ª, de 16,2%. A proporção de crianças imunizadas com ao menos uma dose também é considerada baixa: de apenas 52,5%, na faixa de três até onze anos. Por isso os especialistas recomendam o uso de máscaras para os grupos mais vulneráveis, principalmente em ambientes fechados.
Preocupados com o quadro, os especialistas afirmam que o uso de máscaras precisa ser priorizado enquanto eles aprofundam estudos sobre a circulação da subvariante da Ômicron BQ.1, que pode acabar impondo a necessidade da 5ª dose para todas as faixas etárias.
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Tribuna da Calha Norte