Curso de capacitação sobre animais peçonhentos atende médicos e enfermeiros

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Cerca de 120 pessoas participaram do evento, que apresentou também as várias espécies de animais, entre eles aranha, escorpião, cobras, os cuidados, tratamento e orientações

Tatiane Freitas 

Melina Marcelino

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Zoonoses, realizou o curso de capacitação de médicos e enfermeiros para Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. A programação aconteceu no auditório da secretaria, nos dias 17 e 18, e foi transmitida ao vivo para diversos municípios do Pará.

O treinamento tem como objetivo aperfeiçoar o profissional da saúde para atender pacientes que chegam as unidades de saúde com casos relacionados a animais nocivos. Durante o evento, foram abordados temas como efeitos e sintomas de acidentes provocados por picadas de escorpião, além das ações do veneno do animal, uso, aquisição e distribuição de antivenenos para animais peçonhentos, os principais grupos de animais e a importância da saúde pública na ação.

O técnico da coordenação estadual de zoonoses, Weber Marcos, explicou que muitos dos profissionais presentes no evento ainda não tinham recebido informações voltadas para o tema. “Uma capacitação como essa faz com que eles se atualizem e coloquem em prática esses conhecimentos dentro de seus municípios”.

Cerca de 120 pessoas participaram do evento, que apresentou também as várias espécies de animais, entre eles aranha, escorpião, cobras, os cuidados, tratamento e orientações voltadas para categoria de animal.

O enfermeiro Cleiton Lopes, de Rio Maria, também pontuou a importância do curso para os profissionais de saúde. “É uma abordagem de grande importância, pois aprendemos que nem todo soro é apropriado para picada de cobra e muitas vezes é usado um para tudo”.

“Capacitar os profissionais da saúde para o manejo, o tratamento dos pacientes acidentados, envenenados por animais peçonhentos, como cobra, escorpião, aranha, animais que tenham veneno. Esse é o objetivo maior, capacitar os profissionais para dar melhor atendimento, melhor tratamento, podendo até evitar o óbido de um paciente picado por animal peçonhento”, enfatizou o médico e doutor em medicina tropical, Pedro Pardal.

 

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