Tatiane Freitas
O município de Almeirim, na região da Calha Norte, foi beneficiado pelo projeto “Telemedicina Pará”, ofertado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa).
Agora os atendimentos médicos em Almeirim, podem contar com os serviços de sete especialidades médicas, como endocrinologia, neurologia adulto e pediátrico, pneumologia, cardiologia, psiquiatria e reumatologia.
A iniciativa foi retomada pela Sespa em julho do ano passado e vem sendo expandido de forma gradativa. Inicialmente, a ideia é beneficiar 56 municípios, que são escolhidos de acordo com os critérios listados pelo do Ministério da Saúde. Para isso, são considerados o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), carência de médicos especialistas e distância de centros médicos especializados.
Para o secretário de Saúde Rômulo Rodovalho, o Telemedicina é um projeto que já deu certo e a ideia é expandir ainda mais. “Agora são 35 municípios que passam a receber os serviços de telemedicina e estamos seguindo. Isso mostra que ele é fruto de uma gestão de responsabilidade com a saúde da população”.
O Telemedicina Pará faz parte do programa “Assistência Médica Especializada na Região Norte do Brasil por meio da Telemedicina”, fruto de uma parceria do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI) com o Hospital Israelita Albert Einstein.
No projeto Telemedicina Pará, as consultas são realizadas por meio de videoconferência. O médico especialista é solicitado pelas unidades de saúde de cada município, através do sistema do Hospital Albert Einstein. “O atendimento primário é feito na unidade de saúde do município, por um médico clínico geral. O profissional avalia qual a necessidade do paciente. Então é feito o agendamento, com data, hora e especialidade médica necessária para aquele paciente”, explica Cyris Pereira, enfermeira responsável pela implantação do projeto nos municípios.
Com ele, busca-se aperfeiçoar a qualidade da assistência e a satisfação do usuário, reduzir o número de transferências desnecessárias de pacientes e aprimorar a alocação de recursos para melhorar a saúde geral da população. “Tinha paciente que ficava meses e até dois anos esperando por uma consulta. Alguns até desistiam do atendimento. Agora ele não precisa se deslocar do seu município e tem o suporte para realização da consulta”, reforçou Cyris.
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